segunda-feira, 6 de abril de 2009

Autismo- Aspectos medicos

Área Educacional

OBJETIVOS


Conhecer o autismo nas suas diversas manifestações clínicas.
Autismo não é uma doença única, mas um distúrbio de desenvolvimento
complexo que é definido do ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e
graus variados de severidade. Um fator muito importante é a habilidade cognitiva.
As manifestações comportamentais que definem o autismo incluem
déficits qualitativos na interação social, e na comunicação, padrões de comportamento
repetitivos e estereotipados. E um repertório restrito de interesses e atividades. A
grande variabilidade no grau de habilidades sociais, de comunicação e de padrões de
comportamento que ocorrem em autistas tornou mais apropriado o uso do termo
transtornos do espectro autista (TEA).

LEITURA RECOMENDADA


Não é tarefa simples o reconhecimento do quadro considerando que
pode ser confundido em muitas crianças que possuem distúrbios do comportamento.
Recomendamos a leitura do assunto no material de apoio referente a esse assunto.
Também poderá ser pesquisado no livro Neurologia Infantil dos autores: Aron Diament
e Saul Sypel. Autismo cap. 97 pag. 1673-1685. São Paulo: Atheneu, 4ª. edição, 2005.
Sugestões de sites para leitura complementar do assunto:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?44
http://www.biodanzasp.com.br/autistas.htm
http://www.biodanzasp.com.br/especiais.htm
http://www.psiqweb.med.br/infantil/autismo.html
O manejo de autismo requer uma intervenção multidisciplinar. As bases
do tratamento envolvem técnicas de mudança de comportamento, programas
educacionais ou de trabalho e terapias de linguagem/comunicação. É essencial
trabalhar com psicólogos ou educadores bem treinados em análise comportamental
funcional e em técnicas de mudanças de comportamento, pois este interfere na
integração de crianças autistas dentro da família e da escola e de adolescentes e
adultos na comunidade.
Por todas essas implicações, é de fundamental importância que ao se
defrontar com crianças com distúrbios do comportamento, estas não recebam nenhum
“diagnóstico precoce”. A abordagem com os familiares deverá ser extremamente
cuidadosa, a avaliação deverá ser multidisciplinar, pois o prognóstico dependerá de
cada caso específico.

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