segunda-feira, 6 de abril de 2009

Terapia ocupacional- Aspectos medicos

Área Educa

OBJETIVO


Proporcionar noções em terapia ocupacional para as crianças com
problemas neurológicos com enfoque na fase escolar.

LEITURA RECOMENDADA


A terapia ocupacional (TO) visa maximizar o potencial do
desenvolvimento da criança por meio de atividades intencionais e funcionais. Deste
modo, previne e ou evita a incapacidade e cuida da saúde mental (Hagedorn).
A motivação e estimulação sensorial adequadas podem fazer com que a
criança que apresenta dificuldades se torne independente, chegando a ser hábil;
porém freqüentemente ela utiliza posturas e movimentos atípicos que podem levar a
contraturas e a sérias deformidades.
Técnicas específicas em reabilitação: física - treinamento das atividades
de vida diária (AVDs); psiquiátricas - avaliação das habilidades sociais e de
autocuidados; treinamento das habilidades sociais; modificação comportamental;
preparação para a vida comunitária, humanista - aprendizado centrado no estudante,
aprendizado vivencial.

OBJETIVOS EM TO


O objetivo principal da TO é proporcionar à criança a maior
independência possível pelo desenvolvimento de suas potencialidades, fazendo com
que ela se desenvolva e se organize, preparando-a para a vida adulta.
São objetivos gerais da TO:
􀁺 Facilitação de padrões normais de movimentação;
􀁺 Manutenção do tono muscular regulado durante atividades funcionais;
􀁺 Coordenação motora manual e visuo-motoras;
􀁺 Estímulos sensoriais graduados;
􀁺 Estímulos perceptivos graduados;
􀁺 Acuidade motora fina;
􀁺 Adequação da força muscular manual e digital;
􀁺 Orientação do brincar;
􀁺 Orientação aos pais;
􀁺 Orientação domiciliar;
􀁺 Orientação escolar;
􀁺 Cuidar da saúde mental;
􀁺 Brincar, brincar, brincar!
TERAPIA OCUPACIONAL NA ORIENTAÇÃO ESCOLAR
Várias escolas gostariam de receber ou manter uma criança portadora
de alguma deficiência, mas não o fazem freqüentemente por falta de orientação de
como lidar com ela.
A orientação principal, respeitando o currículo escolar e o método
utilizado pela escola, refere-se às posturas adequadas e às adaptações necessárias
para serem usadas na sala de aula e contra-indicações em geral, para facilitar a
inclusão da criança na escola.
Na maioria dos casos de crianças com problemas neurológicos leves ou
moderados que freqüentam escolas comuns, tudo vai bem até chegar à alfabetização,
ou o manejo do lápis, da tesoura e de atividades motoras mais finas.
Após a avaliação da criança e do material escolar, é elaborado um
programa com conteúdo paralelo àquele desenvolvido na escola.
Orienta-se respeitando o método de ensino da escola de forma que a
criança poderá ter uma evolução menos lenta e uma produção melhor nas tarefas
escolares.
A orientação tem por base posturas dinâmicas da criança, que auxiliam
na manutenção do tono mais regulado, facilitando padrões normais de
desenvolvimento motor e maior precisão motora fina. Crianças com problemas visuais
de percepção aliados às disfunções motoras recebem atenção especial em relação à
adaptação do caderno (com pautas maiores e mais salientes) ou o uso de caderno
eletrônico e/ou lap-top, computador, quando se fizer necessário.
São orientadas modificações ou adaptações na altura da mesa, e/ou
cadeiras usadas pela criança para que ela possa sentar mais aprumada, com apoio
dos pés no chão resultando em um desempenho motor fino mais adequado. Colocar a
criança sentada de frente para o professor auxilia na concentração da atenção. Os
ajustes são sugerido tentando-se aproveitar o material existente na escola e
procurando diferenciar a criança dos outros o mínimo possível, e facilitando sua
interação com o grupo.
CONCLUSÃO
O planejamento do tratamento em TO deve ser feito em conjunto com
equipe multidisciplinar, incluindo fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos,
professores e outros profissionais que lidam com a criança além de equipe médica,
para propiciar maior independência funcional e desenvolver ao máximo as
potencialidades da criança dentro do seu ambiente.

REFERÊNCIA


DIAMENT, Aron; CYPEL, Saul. Terapia ocupacional aplicada em
crianças com problemas neurológicos. Neurologia infantil. 4. ed. Cap. 101.2 pag
1753-1761. São Paulo. Atheneu 2005.
Sugestão de site: http://www.sarah.br
cional

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